quinta-feira, 12 de junho de 2008

TeVê - Por Gabriela Valente

Hoje resolvi dissertar sobre a TV. Iria render muito, se eu quisesse abordar o poder social que ela representa, lembrando que ela está presente em 98% dos lares brasileiros e que no mundo existe uma telinha para cada cinco habitantes. Mas estou aqui para falar brevemente sobre o próprio meio, depois que ouvi a frase do sábio McLuhan que disse o seguinte: “o meio é a mensagem”. O que ele quis dizer com isso?

Quem nunca se viu diante da TV completamente estático, fora do mundo? Acontece até de alguém falar com a gente e nós não nos apercebermos, e isso não acontece com nenhum outro meio (talvez com a internet). Quem nunca chegou em casa e ligou a TV só pra não se sentir só? Pois é, a Tv ao mesmo tempo em que nos faz companhia, ela nos hipnotiza, e como o Spielberg tratou em seu filme Poltergeist, a metáfora que a TV engolia a criança, nós de fato entramos de cabeça nesse meio.


Com isso, conclui-se que assistimos ao meio e não propriamente ao conteúdo. De acordo com o meio, a mensagem adquire sentidos diferentes, ainda que estejamos falando do mesmo assunto. Hoje, vive-se um grande “boom” de mídias: TV, rádio, jornal impresso, internet, cinema, etc. E mais, essas mídias todas agora entram em processo de convergência. E o que preocupa no que se refere à TV é que olhamos para ela muito de fora, escutamos distraidamente, deslizamos sobre as imagens, saltamos de canal e canal, e com isso não vemos o que passa na TV, mas na verdade o que fazemos é pura e simplesmente ver TV.

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa viagem sócia. Aproveita tudo nessa oportunidade que Deus te deu.
beijos
e te adoro.